A minha veia poética está deprimida.
Olha pela janela e suspira,
pálida e desenxabida
chora, pois deixou de ser gira.
A vida era uma festa,
no antigamente:
mostrava um palminho de testa
e era logo a maior adolescente.
Agora, já pouco escreve.
Ultrapassada como a videocassete,
dizem, já tem o cérebro muito leve
(coitada, já tem quase 27).
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