8.12.12

Everybody cais

Há dias, caí na rua. Não caía desde os 19 anos (à porta da faculdade, em frente à Professora de Cristianismo e Cultura - foi deus que me empurrou, claramente, por eu na altura ter escrito num trabalho que não me questionava acerca das dúvidas supostamente sentidas por toda a humanidade - quem sou eu/porque estamos aqui?).
Desta vez caí e, para compensar os 7 anos sem quedas, foi em força: à porta do vasco da gama, em plena luz solar, num sábado chuvoso e, naturalmente, em câmara lenta. Não bastasse a humilhação da impotência física de sentir as pernas ceder, os joelhos aproximarem-se do chão e as mãos sem nada para agarrar, tive também de bater com a cabeça num semáforo. Estou certa de que isto é inédito em toda a história de quedas em frente ao vasco da gama e isso de certa forma faz-me sentir especial.


5 comentários:

JPS disse...

Mas alguém viu? É que queda sem público não conta.

Starsky disse...

saber que se caiu normalmente é mau o suficiente, pelo - para mim.
esta descrição está genial.

ritah disse...

Viram pois! Sábado no vasco da gama, em cima do natal... LOTS of people.

Di disse...

Isso não é verdade... E na cite universitarie? ah pois é! Memoria para que te quero?

ritah disse...

WHAT HAPPENS IN ERASMUS STAYS IN ERASMUS!